Reverenciamos nossa ancestralidade quando reconhecemos que não existimos só. E percebemos tantas vidas que tiveram que fazer escolhas para que pudéssemos estar aqui hoje.

É muito louco pensar que, se alguém do passado tivesse tomado uma decisão diferente daquela que foi, tudo aquilo que conhecemos hoje não existiria.

Alguns chamam isso de caos, outros de destino. Eu gosto de pensar em sincronicidade. Tudo está conectado de alguma forma.

Em setembro do ano passado, estive neste lugar da foto – Figueira de Lorvão, freguesia de Penacova – para resgatar uma parte de minha história. Não foi neste lugar que de fato minhas origens estavam. Descobrimos que estava em uma vilinha lá perto chamada Alagoa, mas os registros passaram por esse lugar, pois lá também é parte da minha história.

 

A mãe da minha vó materna – bisavó que não conheci – caminhou por essaa ruas, viveu la por um tempo e partiu deste lugar rumo ao Brasil em 1926.

Caminhar por essas ruas também é presenciar e sentir, pelo menos uma parte mínima da vida que ela teve ali. Das histórias contadas, estive no lugar onde tudo aconteceu.

Estar nessa jornada é algo bem difícil de descrever, pois é um misto de sensações.

Minha existência é parte dela. Dependeu da dela. Por isso estamos conectadas. …

Aguarde, pois a história continuará… 😉

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