O Que Nos Torna Humanos? | #18. A Insegurança

O Que Nos Torna Humanos? | #18. A Insegurança

Existe um aspecto de nossa humanidade que assombra a nossa existência, por meio de ameaças que encontramos por toda a parte: A insegurança!

Sim, a insegurança é algo que compromete nossa forma de relacionarmos com o mundo afora. E ela reside dentro de nós, queiramos isso ou não!

E isso acontece pois nos baseamos em nosso ego para firmar nossas escolhas o tempo todo, e ele não sabe de muita coisa, a não ser que precisamos ter controle e certeza de qualquer coisa que existe ao nosso redor… Algo praticamente impossível, quando trazemos para o campo racional, mas ainda assim, é o que fazemos de forma inconsciente.

Neste final de semana, assisti um vídeo do Sri Prem Baba, onde ele fala sobre a dualidade que existe dentro de nós, duas forças contrárias que nos movem para a positividade e negatividade em nossas vidas. Ele chama de corrente positiva, ou simplesmente sim o que que Freud chamou de princípio de vida, que é a força interna que nos garante a construção e a comunhão interior. Sua força contrária, o que Sri Prem Baba chama de corrente negativa, o não, descrita por Freud como princípio de morte nos leva ao abismo, destruição, ao fim e a negação de nosso estado interno.

Estas duas forças vivem dentro de nós, energizando ou consumindo nosso interior, trazendo insegurança e incerteza para nosso dia a dia.

Vivemos e morremos a todo instante, correndo atrás de objetos para serem amados e odiados. E mesmo nos momentos em que você se sente pleno e completamente feliz, quando tudo está caminho muito bem, a dúvida surge carregado do medo: de perder aquele momento, de sofrer, de estar no caminho errado, de ter q viver algo completamente diferente do que foi vivido no passado.

No fundo, temos medo de romper com nossos padrões, mesmo que estes sejam completamente destrutivos e negativos em nossa história.Reclamamos e reclamamos das situações que vivemos, mas quando estamos em outro estado, estranhamos e não reconhecemos aquele lugar, gerando então a forma contrária ao desejo e a dúvida.

A verdade é que nosso ego nunca está contente com a situação atual, sempre há o desejo de algo diferente, pois é por meio desta dualidade que ele funciona… Mas não somos nosso ego, somos muito mais do que isso. E quando conseguimos de fato compreender esse estado interno que nos envolve e as forças que disputam nossa atenção, podemos então transcendê-las.

 
Pode ser que a insegurança nunca desapareça por completo e que ela volte de tempos em tempos com uma força maior, mas se soubermos distinguir o que faz parte da realidade e da fantasia criada, se formos capazes de observar nossos sentimentos e racionalmente organizar nosso mundo interno, saberemos lidar com esse sentimento de forma a não interferir em nossas relações… Precisamos estar dispostos a destruir os padrões conhecidos para então criar algo que seja novo e que, diante de nossa existência, nos traga o sentimento de tranquilidade que acalenta nosso coração, deixando a insegurança do lado de fora.

A insegurança mostra que algo internamente não está bem alinhado, que você pode estar percebendo certas coisas com um olhar distorcido. A dúvida não é sobre o outro e sim sobre você mesmo!

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Não devemos caminhar no mundo em busca de certezas e respostas a nossas dúvidas, muito menos jogar a culpa de nossos sentimentos no fora… devemos sim, encontrar o sentido em cada ação, a superação de nossos próprios medos e o olhar para o novo: nosso objeto de desejo!

Um super beijo,
Vanessa

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