Hoje, continuamos nossa série sobre o que nos torna humanos. E o aspecto que trago como essência que direciona a nossa vida é a consciência.

A consciência de nós mesmos como seres humanos nos garante fazer parte desta espécie. Isso acontece pois somos os únicos animais em todo o planeta Terra que tem consciência do eu como um ser distinto de outros e no tempo e espaço em que se vive.

Esta característica foi responsável pela evolução de nossa espécie e pela manutenção da humanidade. A partir dela criamos o tempo, as formas e até a própria sociedade.

Sociedade que nos serve como refúgio para nossa moral e existência. Junto com a sociedade, nasceram os modelos, que ironicamente, distorceram a consciência e servem de escudos e controle do eu.

Em alguns momentos da vida, escolhemos o caminho mais fácil, aquele que irá exigir o menor esforço e então, nos afastar do pensamento e consciência interna.

Quando há uma forma para seguir, a consciência se torna obsoleta.

Sim, tenho inúmeras críticas aos modelos criados, pois não acredito nestes. Durante 10 anos de atuação como psicóloga, recebo em minha sala inúmeras pessoas que sofrem por tentarem se encaixar em um modelo que é imposto.

A preço de que?

Geralmente temos o anseio de fazer parte de algo e sermos aprovados socialmente. A necessidade de conexão se torna prioridade e massacra o eu de forma violenta. É muito comum nos anularmos, pois é muito mais fácil abrir mão de um anseio pessoal do que de um espaço social.

Porém, ter a consciência de quem você é, o torna mais forte, para ser e seguir em frente.

A consciência é o que nos permite a liberdade de ser, longe de modelos e padrões já pré-estabelecidos.

Não vamos então, abrir mão desta!

A partir da consciência, saímos do piloto automático e nos permitimos ter a vida que desejamos ter. Esta essência humana é o que nos salvará de nosso próprio ego, criador da sociedade e seus julgamentos.

Um super beijo,
Vanessa