2016 já começou e no primeiro texto do ano, quero compartilhar com você algumas das estratégias que criei para ter uma vida grandiosa.
Mas antes disso, quero deixar bem claro a diferença entre vida normal e vida grandiosa.
A primeira refere-se a vida como já conhecemos, onde simplesmente seguimos dia após dia, cada vez mais rápido sem perceber o tempo passar, porém não chegamos a lugar algum. Ao final de uma vida normal, eventualmente, começamos a fazer alguns questionamentos para reexaminar nossas atitudes e decisões.
Será tarde para mudar? Nunca é, mas e o tempo que passou, será que as mudanças não poderiam ter acontecido mais cedo?
A vida normal não tem emoção, é o morno, comum, o que todos fazem.
Já a vida grandiosa é tudo aquilo que você deseja fazer de forma livre, mesmo que você não tenha a mínima ideia do que quer fazer ainda, já sabe o que não quer. Aqui se encontram as possibilidades, a permissão para ser e transformar.
A grandeza é muito mais simples do que você imagina e tem a ver com escolhas. Escolher a grandeza e uma vida com mais sentido a uma vida normal sem emoção.
Ninguém escolhe ter uma vida mediana no começo. Ninguém diz: ”Vou ter uma vida morna, viver até me aposentar como todos fazem e morrer”, ela acontece dia após dia de forma automática. A vida mediada é a ausência de escolhas e o combate a ela é justamente escolher de forma conscientes atividades e objetivos que tenham a ver com você.
Mas atenção! Na vida grandiosa há perigos, neblinas, monstros e caminhos totalmente imprevisíveis. A grandeza é uma aventura diferente da vida mediana, que já é conhecida e controlável, mas ainda assim, é incrível!
Há algum tempo escolhi a vida grandiosa e criei algumas regras que me permitem manter esta escolha, mesmo quando o piloto automático tenta assumir. São elas:
1. Desenvolver pelo menos 3 novas habilidades durante o ano. E elas podem ser: fotografia, mergulho, corrida, escalada, aula de artes, uma nova língua… qualquer coisa que seja diferente e fora do seu contexto profissional e pessoal.
2. Ler pelo menos 30 livros durante o ano, entre ficção, não-ficção e 10 romances. Costumo ler de 3 à 5 livros ao mesmo tempo, então iniciar 40 livros é fácil, mas termina-los é sempre um grande desafio que me coloco à prova. O objetivo aqui é ler até o fim todos os livros que me comprometer.
3. Praticar exercício físico. Seja uma caminha, uma aula de yôga ou uma pedalada. Nosso corpo não foi feito para ficar parado, portanto, a prática de exercícios está diretamente ligada a sensação de felicidade e bem-estar.
4. Aprender e ler textos básicos sobre todas as religiões do mundo. A espiritualidade é um tema que me encanta e que traz sentido à tudo na minha vida. Seja em projetos profissionais ou pessoais, se não houver um sentido espiritual, não me interessa, por isso conhecer e estudar é fundamental.
5. Aprender e ler sobre os lugares mais inusitados do mundo. Viajar é uma das minhas paixões e conhecer países, cidades ou arquipélagos desconhecidos e pouco falados que compõem o nosso globo é uma expansão de conhecimento incrível. Por exemplo, você sabia que existe um pequeno país chamado Butão, que fica entre a China e a Índia, no extremo leste do Himalaia, e é o país mais feliz no mundo? Novas possibilidades e destinos.
6. Gastar de acordo com meus valores pessoais. Percebi há pouco tempo que, prefiro gastar com experiências de vida do que com ‘coisas’, por isso ter consciência de onde o dinheiro é gasto é fundamental. Estabeleci para este ano gastar apenas o necessário com ‘coisas’ e isso significa: se uma calça rasgar, é hora de comprar uma nova.
7. Me desfazer de tudo o que não preciso: roupas, acessórios, livros, papéis e coisas. Há pouco tempo, li sobre David Bruno, um empreendedor e escritor que, incomodado com o consumo excessivo e os efeitos deste em sua vida, lançou publicamente* o “desafio das 100 coisas”. Por pelo menos um ano, David se comprometeu a viver apenas com 100 coisas e se desfez de tudo o resto. Vivemos com muito mais do que precisamos e acabamos ficamos pesados e cansados para experimentar o novo e o que realmente importa. Claro que não precisa ser 100 coisas, mas o importante é sempre questionar a necessidade de certos objetos para o nosso sucesso e bem-estar. Menos é mais!
8. Ajudar financeiramente uma instituição com uma causa mundial. Destas que trabalham para erradicar a fome no mundo, levar água para a Etiópia, ou salvar o meio-ambiente das ações destrutivas do homem. Existem diversas instituições e ong’s neste campo, e uma das minhas regras é que esta não deve ter nenhuma relação política ou religiosa. A outra regra é: ajudar sem olhar para trás, pois a partir deste ponto, meu dinheiro não está mais nas minhas mãos e eu não posso me responsabilizar por isso.
9. Viajar mais! Destinar 10% de minhas finanças pessoais para viagens durante todo o ano. Seja uma viagem de um final de semana ou de 30 dias.
10. Sempre questionar minhas atividades e escolhas, para não cair nas armadilhas do piloto automático e da vida normal. Ter consciência do que acontece dentro e fora de você é fundamental para que tenha uma vida grandiosa.
Estas são as minhas estratégias para ter uma vida grandiosa! Espero que te ajude a criar as suas próprias regras, que te levarão a escolhas mais conscientes e a ação contínua!
Comente no texto e compartilhe comigo: Quais são as suas estratégias para ter uma vida grandiosa?
Um super beijo,
Vanessa