Somos criados, treinados e incentivados à produzir o máximo possível para o bem comum. Estudamos, nos formamos, trabalhamos, damos continuidade à espécie para então podermos morrer na paz de ter deixado um legado.

Somos feitos a imagem e semelhança do resto da humanidade e quem não seguir estes padrões será julgado, reprimido e excluído.

Mas para que serve tudo isso? Pelo que vivemos de fato?

E é incrível como também temos um script para responder a estas perguntas: “Nasci para ser felizes de acordo com os limites que a sociedade me impõe, pois é ela que me protege, acolhe e recompensa por ser um bom filho, um bom profissional, um bom pai/mão e homem/mulher.”

Antes de me conhecer verdadeiramente, até cheguei a acreditar nessas palavras, mas depois a sociedade me perdeu para mim mesma.

Aprendi que os limites da minha felicidade sou eu quem defino e que entre ser bom ou mau há uma grande diferença de referencial e o meu referencial é definido pelos meus ideais, criados por mim e não impostos por ninguém.

Sou totalmente fora do padrão, tenho tatuagens, cabelo torto e vermelho ainda por cima… Uma gateira de carteirinha com 5 gatos e vira e mexe estou com a roupa cheia de pelos (não resisto sair de casa sem dar um apertão em cada um deles)… Aprendi que podia ser tudo o que era de verdade sem medo ou pudor. Pois o medo, insegurança e tristeza não são meus sentimentos, estes pertencem à essa sociedade que controla.

Aprendi a não me julgar e isso fez com que ninguém tivesse o direito de me apontar o dedo e dizer o caminho que deveria seguir. Eu crio o meu próprio caminho e a felicidade surge com essa liberdade.

Só eu sei o que me faz feliz, reconheço minha missão de vida como legado natural e entendo como viver em sociedade sem anular o meu individual.

Muito disso veio da sorte de ter a família que tenho, meus pais sempre confiaram em meu caráter e me criaram com liberdade para escolher ser a pessoa que eu queria ser e sou grata a eles por isso.

Mas independente do apoio, expectativas ou modelos sociais, recomendo que você pense em tudo isso e se liberte de uma vez por todas!

Sei dos benefícios que isso pode trazer para sua vida, eu mesmo já experimentei e ajudei muitas pessoas a trilharem esse caminho, afinal, esta é minha missão no mundo: ser uma facilitadora do processo de autoconhecimento e mudar o mundo através das pessoas a minha volta.

Um mundo melhor começa com pessoas felizes. E a felicidade significa liberdade em ser quem você é.

Por isso seja, construa e viva tudo aquilo que é de mais importante para você! 🙂